Price action, na minha linguagem (outros podem caracterizar de outra forma), é definido pela direção dos preços, a intensidade do movimento, o volume e o grau de participação dos papéis na tendência. Há um jeito de resumir e matematizar tudo isso, sendo que as principais definições podem ser vistas nos links dos termos empregados. As terminologias e acrônimos adotados nesse texto para indenficar cada um dos dias notáveis foram cunhados por mim.
O DCA (Dia de Consenso de Alta) é de longe o principal price action em importância, sendo caracterizado por um dia de forte alta com enorme volume. De igual importância tem-se o DCB (Dia de Consenso de Baixa), inverso do DCA, e o DD (Dia de Dissensão) que é caracterizado por um dia com pequeno range, podendo ser de alta ou de baixa, e enorme volume.
Em torno de todos os principais pontos de inflexão do Bovespa foram registrados um desses dias, sendo que em 75% dos casos foram assinalados DCAs e o restante DCBs ou DDs. Observe que eu mencionei pontos de inflexão e, conseqüentemente, eu abrangi tanto os esgotamentos das altas como das baixas. O final do bull market em maio reforçou essa estatística, pois ocorreu quando um duplo DCA teve a sua mínima violada.
O primeiro DCA em uma tendência baixa, acompanhado de divergências positivas nos indicadores de dispersão do fluxo e pessimismo, é um ponto de compra de baixo risco. O primeiro DCB em uma tendência de alta, acompanhado de divergências negativas nos indicadores de dispersão do fluxo e otimismo, é um ponto de venda ou, pelo menos, de zeragem de compras. O DD funciona em ambos os casos, desde que também acompanhado dos mesmos requisitos.
DCA Clímax ocorre quando a mínima nesse dia (base) é violada durante uma tendência de alta de longa duração, sendo também um ponto de venda ou de zeragem de compras, mas desde que acompanhado de divergências negativas e otimismo. Numa tendência de baixa, a violação da base de um DCA sem divergências positivas é um sinal de saída de posições compradas ou início de um short.
DCB Clímax ocorre quando a máxima nesse dia (teto) é violada durante uma tendência de baixa de longa duração, sendo portanto um ponto de compra ou pelo menos de zeragem de um short, desde acompanhada de divergências positivas e pessimismo. Numa tendência de baixa a suspeita de que um DCB pode se transformar em Clímax de venda acontece quando ele não viola nenhum nível importante.
Entre esses 3 tipos de price action, o DCA é de longe o que apresenta melhor grau de acerto. Como se pode ver eles se prestam a pontos de entrada e de saída, nesse último caso como trailing stops. Acompanhado de máxima de algum indicador pontual (que não dependem de médias móveis para a sua construção como o HL e R HL) o DCA chancela um breakout, assim como o DCB quando acompanhado por mínima de algum indicador pontual.
Nos gráficos que serão apresentados por mim ou pelo Bob mais adiante, os DCAs serão identificados por barras e setas verdes ascendentes, os DCBs por barras e setas vermelhas e os DDs por setas descendentes azuis.
Observe que com a abordagem acima, começamos a reunir todas as dimensões ou faces do mercado: price action, sentimento, intermarket relationship e valuation. Intermarket relationship é a conexão entre os diversos mercados, de ações, de títulos (juros), moedas e commodities.
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Há 3 anos
Um comentário:
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vou lhe creditar também as tais 15 pilas de praxe.
esta, tanto quanto as outras, vai para o cofrinho.
só que esta, na gaveta de cima, lá dos diamantes.
escrevi "diamantes", Bob!...seu mente poluida!#*#*
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